domingo, 11 de maio de 2025

 


Em 1Coríntios 7, Paulo trata de dois contextos distintos: os CASAMENTOS ENTRE CRENTES (v.10–11) e os CASAMENTOS MISTOS (v.12–13), onde apenas um é convertido.
Aos primeiros, ele reafirma a ordem de Jesus: “NÃO SE SEPAREM”. Se houver separação, que NÃO SE CASE NOVAMENTE, mas busque a reconciliação, pois essa união é entre dois que compartilham da mesma fé e da mesma aliança com Cristo.
Já nos casamentos mistos, Paulo fala com discernimento. SE O CÔNJUGE INCRÉDULO CONSENTE EM PERMANECER, O CRISTÃO NÃO DEVE ABANDONÁ-LO. Contudo, no versículo 15, ele traz uma exceção pastoral: “Se o incrédulo quiser apartar-se, que se aparte; o irmão ou a irmã não está sujeito à servidão nesse caso. Deus nos chamou à paz.”
Ou seja, se o descrente rompe a convivência por rejeitar a fé, o crente não está mais preso à obrigação conjugal, NÃO PARA BUSCAR OUTRO CASAMENTO, mas para viver em paz, sem culpa nem escândalo.
É essencial destacar que, em nenhuma dessas instruções, Paulo está se dirigindo a ADÚLTEROS, isto é, pessoas que coabitam maritalmente com alguém enquanto seu verdadeiro cônjuge, diante de Deus, ainda está vivo.
A esses, Jesus foi direto ao ponto: à mulher samaritana, Ele disse: “O HOMEM QUE AGORA TENS NÃO É TEU MARIDO” (João 4:18); e à mulher flagrada em adultério, ordenou: “VAI-TE E NÃO PEQUES MAIS” (João 8:11).
A graça de Deus perdoa, mas também chama ao arrependimento e à renúncia do pecado.
Deus honra alianças verdadeiras, não rearranjos carnais. A PAZ COMEÇA QUANDO VOLTAMOS À OBEDIÊNCIA.

FÁBIO CASTRO


Nenhum comentário:

Postar um comentário