domingo, 11 de maio de 2025

 



Davi era rei, ungido por Deus, mas também homem sujeito ao pecado.
Ao cobiçar Bate-Seba, esposa de Urias, Davi cometeu adultério. Para esconder sua transgressão, tramou a morte de Urias no campo de batalha. FOI UM PECADO DUPLO: ADULTÉRIO E ASSASSINATO.
DEUS NÃO FICOU EM SILÊNCIO. Enviou o profeta Natã, que expôs a injustiça com severidade. Davi, então, não tentou justificar-se. Disse: “PEQUEI CONTRA O SENHOR” (2Samuel 12:13).
O JUÍZO VEIO: O FILHO FRUTO DO PECADO MORREU. Ainda assim, Davi se lançou em arrependimento profundo, como vemos no Salmo 51, pedindo por misericórdia e purificação.
Mas há um ponto essencial: DAVI SÓ PÔDE CONTINUAR COM BATE-SEBA PORQUE URIAS JÁ ESTAVA MORTO. ENQUANTO URIAS ESTIVESSE VIVO, O RELACIONAMENTO ENTRE DAVI E BATE-SEBA SERIA ADULTÉRIO CONTÍNUO.
A morte do cônjuge legítimo é o único fator que encerra biblicamente uma aliança matrimonial (Romanos 7:2-3).
O arrependimento trouxe perdão. A justiça de Deus foi aplicada. E O NOVO CASAMENTO PASSOU A SER LEGÍTIMO. Dessa união nasceu Salomão, amado do Senhor (2Samuel 12:24-25).
A GRAÇA DE DEUS NÃO IGNORA E NEM RELATIVIZA O PECADO. Ela o confronta, julga e, quando há arrependimento sincero, oferece restauração dentro dos limites da santidade.


Nenhum comentário:

Postar um comentário