quinta-feira, 15 de agosto de 2024


 


Disciplina...
Graça e Paz!
“Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.”
(Hebreus 12:11)
“...mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade."
Hebreus 12:10b
Levando em conta o que a Escritura diz em Hebreus 12:6a: “pois o Senhor disciplina a quem ama..." deve ser nossa total aceitação e submissão que, como Deus deseja para cada um de nós, recebamos sua disciplina. A disciplina que vem de Deus é entendida não apenas como um ato de punição ou correção, mas como um processo de treinamento, ensino e direcionamento para fazer o que é certo. Hebreus 12:5b diz: “"Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão" mas, pelo contrário, devemos nos sentir muito amados e privilegiados, pois o Senhor está nos tratando como filhos (Hebreus 12:7-8).
Há um propósito muito especial e grande para o qual somos disciplinados pelo Senhor, e é para que participemos de sua santidade, quanto mais o Senhor corrige nossos maus comportamentos e nos ensina e nos orienta a fazer o que é certo, mas Ele forma em nós o caráter santo de Cristo, e isso, embora nos custe por dentro e nos cause tristeza, acabará por produzir em nós maior alegria, porque experimentaremos o descanso que Jesus promete quando diz: “Tomai sobre vós o meu jugo. e aprenda comigo, pois sou manso e humilde de coração; e vocês encontrarão descanso para suas almas;” (Mateus 11:29).
Irmãos, não nos cansemos de nos submeter a Deus e de resistir aos nossos desejos pecaminosos, mas perseveremos no conhecimento da vontade de Deus e permitamos que o poder transformador do seu Espírito nos transforme naqueles filhos santos, humildes e obedientes que Deus quer fazer com cada um de nós.
Oremos:
Deus, que bênção ter sido adotado como seu filho, porque tenho o melhor e mais excelente Pai, Tu que És bom e perfeito. Obrigado por me permitir a cada dia crescer em seu conhecimento e me submeter à sua autoridade, porque sei que embora frequentemente me exercite na disciplina, fazes com propósito e amor, obrigado, Senhor, amém.


 


 



Perdoar é um mandamento claro de Cristo e um reflexo do amor e da graça que recebemos de Deus (Mateus 6:14-15). No entanto, conviver com alguém que continua a nos magoar e ferir repetidamente não é uma obrigação imposta pela fé. A Bíblia nos ensina a perdoar setenta vezes sete (Mateus 18:21-22), mas também nos chama a agir com sabedoria e a buscar a paz. Em Provérbios 22:3, somos advertidos de que "o prudente vê o perigo e esconde-se; mas os simples passam adiante e sofrem a pena." Assim, devemos ser prudentes em nossas relações, evitando situações que possam nos causar contínua dor e aflição.
Jesus, embora perdoasse, não se sujeitava a situações de contínuo maltrato. Ele se retirava quando sabia que suas ações poderiam resultar em perigo imediato (João 8:59). Da mesma forma, Paulo nos instrui em Romanos 12:18: "Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens." Isso implica que, embora a paz seja desejável, nem sempre é possível mantê-la, especialmente com aqueles que insistem em nos ferir.
Submeter-se repetidamente ao sofrimento não faz parte do plano de Deus para nós. O perdão é essencial e liberta, mas continuar em convivência com alguém que persiste em nos causar dor pode ser insensato. Em 2 Timóteo 3:1-5, Paulo adverte contra aqueles que têm uma forma de piedade, mas negam o seu poder, e nos instrui a nos afastar dessas pessoas. Devemos preservar nossa paz e bem-estar, evitando relacionamentos abusivos e destrutivos, enquanto continuamos a demonstrar o amor e a misericórdia que Cristo nos ensinou. O verdadeiro perdão não exige que nos coloquemos em situações de contínua mágoa e sofrimento, mas nos liberta para viver em paz e prudência, refletindo a sabedoria divina em nossas vidas.
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*Salmos 41*
Quanto a mim, tu me sustentas na minha sinceridade, e me puseste diante da tua face para sempre. Salmos 41:12
Curiosidade: Davi estava enfermo, e seus inimigos esperavam que fosse grave. Já se regozijavam entre si com a certeza de que a doença era terminal. Outro motivo de tristeza para Davi era o fato de um dos traidores ter sido amigo íntimo dele em outros tempos.
2- O que este texto ensina
V.1-3: Davi se lembra de que o Senhor abençoa quem acode ao necessitado(aquele que se encontra enfraquecido por falta de saúde)
Para Davi, é confortante saber que havia seguido o exemplo divino ao assistir, consolar e animar os enfermos. Agora, apropria-se da promessa
de que o Senhor também o livraria no dia do mal.
Davi estava certo de que Deus não o entregaria nas mãos de seus inimigos. Em vez disso, daria a seu servo toda a graça necessária para o período de enfermidade e, depois, restauraria sua saúde.
v.4-6: Davi apresenta sua doença a Deus em oração, confessa seu pecado e suplica pela cura como algo que não merece.
Nem toda enfermidade é resultado direto de pecado, como no caso dos idosos(faz parte do processo natural de envelhecimento)
Mas existe ligação direta entre pecado e enfermidade e, diante da mais remota possibilidade de ser esse o caso, o cristão deve correr para a presença do Senhor e confessar seu pecado com sinceridade.
v.7-8: Muitos boatos maldosos se espalhavam, notícias que a doença era fatal e que levaria a morte. Um desses inimigos de Davi, tinha sido seu amigo próximo. Uma das maiores tristezas da vida é ser traído por alguém próximo a nós. Foi o que Jesus sentiu quando Judas o traiu, e não se trata de uma experiência incomum na vida daqueles que seguem o Mestre.
V.10: Davi se volta para o Senhor em busca de misericórdia.
Davi diz: “Levanta-me, para que eu lhes pague segundo merecem”, significa que como rei tinha obrigação de suprimir toda tentativa de derrubar
seu governo.
v.11-13 Para Davi, o fracasso das tramas de seus inimigos é sinal do favor de Deus para com ele. Davi era um homem de integridade, apesar de seus pecados e fraquezas. Comparado com seus inimigos, era um exemplo de virtude. É bem possível que o Senhor o tenha sustentando por ver sinceridade e retidão em sua vida.
A graça sustentadora de Deus garante segurança para sua vida e um lugar na presença do Rei celestial para sempre.
Confiante e sereno, o salmista levanta a voz para se despedir com um cântico de louvor. Jeová, o Deus de Israel que guarda sua aliança, é digno
de adoração da eternidade para a eternidade.
3- Como podemos aplicar em nossa vida
O livramento de Davi foi um vislumbre da vitória de Jesus, que venceu seus inimigos na cruz (Colossenses 2:15). Pedro disse que Deus ressuscitou Jesus (Atos 2:24). Jesus venceu!
Em Cristo Jesus, somos mais que vencedoras!
Nossas dores e aflições nos aproximam mais de Deus. Deus sempre ouve nossas orações.
Nós precisamos continuar crendo Nele.
4- Pergunta de reflexão
Você tem levado tudo a Deus em oração?