Não digam, pois, em seu coração: ‘A minha capacidade e a força das minhas mãos ajuntaram para mim toda esta riqueza’. Mas, lembrem-se do Senhor, o seu Deus, pois é ele que dá a vocês a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê.
"Homens a quem Deus tem confiado talentos de recursos têm transferido a seus filhos a responsabilidade que o Céu lhes apontou, de serem mordomos de Deus. Em lugar de submeter a Deus as coisas que são Suas, afirmam que tudo o que têm é seu mesmo, como se pelo próprio poder e sabedoria houvessem obtido seus bens. Quem lhes deu poder e sabedoria para obterem tesouros terrenos? Quem irrigou suas terras com o orvalho do céu e com chuvas? Quem lhes deu o sol para aquecer a Terra e despertou para a vida as coisas da natureza, fazendo-as florescer em benefício do homem? Homens a quem Deus abençoou com Sua generosidade, lançam os braços em torno de seu tesouro terreno e fazem dessas generosidades e bênçãos divinas, que Deus graciosamente lhes concedeu, uma maldição, por encherem o coração de egoísmo e duvidarem dEle. Aceitam os bens a eles emprestados, no entanto os reivindicam como seus, esquecendo-se de que o Mestre tem direitos sobre eles, e recusando submeter-Lhe até mesmo os juros que Ele requer. As riquezas causam muitas perplexidades para os professos seguidores de Cristo, e os atingem com muitos pesares, porque se esquecem de Deus e adoram a Mamom. Permitem que os tesouros terrestres lhes amargurem a vida e impeçam o desenvolvimento de um caráter cristão perfeito. E, como se isso não fosse suficiente, transmitem a seus filhos, para amaldiçoá-los, aquilo que se provou uma ruína em sua própria vida"
(Testemunhos para a igreja,vol.2, pág.651.3)
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