domingo, 22 de setembro de 2024


A preguiça, frequentemente condenada nas Escrituras, é um vício que se enraíza no coração e se manifesta como uma apatia persistente em relação a responsabilidades e deveres. A Bíblia adverte severamente contra a preguiça, especialmente no livro de Provérbios, onde é associada à pobreza e ao fracasso: "O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta" (Provérbios 13:4). Esta passagem destaca que o desejo sem ação leva ao vazio, enquanto a diligência é recompensada com a abundância.
Além disso, a preguiça é vista como uma forma de negligência espiritual. Em Mateus 25:26, na Parábola dos Talentos, Jesus chama o servo inútil de "mau e negligente", exemplificando como a falta de zelo e a indolência podem resultar na perda de bênçãos e no julgamento divino. Essa parábola sublinha a importância de usarmos diligentemente os dons e oportunidades que Deus nos concede.
No Novo Testamento, o apóstolo Paulo exorta os cristãos a não serem preguiçosos em seu zelo, mas a servirem ao Senhor com fervor (Romanos 12:11). Essa exortação nos lembra que a preguiça não afeta apenas nossas responsabilidades diárias, mas também a nossa vida espiritual. Quando permitimos que a preguiça domine, nos afastamos da comunhão com Deus e do cumprimento de Sua vontade.
Portanto, combater a preguiça exige uma postura ativa de disciplina e perseverança, buscando em Deus a força para agir com diligência. Como afirma Provérbios 6:6-11, devemos aprender com a formiga, que trabalha incessantemente para prover seu sustento, e evitar cair no sono da preguiça, que traz a ruína como um ladrão à noite.
Augustus Nicodemus


 

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