domingo, 25 de maio de 2025


 


Tiago 1:14-15 oferece uma importante distinção entre ser tentado e cair em pecado. O texto nos ensina que a tentação, em si, não é pecado, mas um convite para pecar. Há, contudo, diferentes estágios entre o momento da tentação e o ato pecaminoso.
Primeiro, Tiago descreve que cada um é tentado quando é atraído e seduzido por seus próprios desejos. A tentação surge quando algo externo ou interno desperta desejos desordenados em nossos corações. Esses desejos podem estar relacionados a várias áreas, como orgulho, cobiça, ganância ou luxúria. Nesse estágio, ainda não houve pecado, mas a tentação já se instalou.
O segundo estágio ocorre quando o desejo cede à concepção do pecado: “então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado”. Aqui, o coração já começa a ceder, permitindo que o desejo desordenado tome forma, influenciando a mente e as emoções. Nesse momento, a tentação não foi resistida, mas alimentada. É nesse ponto que a tentação, não combatida, leva à decisão de agir de acordo com o desejo.
Por fim, o pecado se consuma quando há uma ação prática. Esse é o estágio em que o desejo é concretizado em uma atitude, pensamento ou comportamento contrário à vontade de Deus. Tiago diz que, “uma vez consumado, gera a morte”. A consequência final do pecado é a morte espiritual, que, sem arrependimento e a graça de Deus, afasta o ser humano de seu Criador.
Portanto, é essencial entender que ser tentado não é o mesmo que pecar. A tentação pode ser resistida pela fé, pela oração e pela busca constante de auxílio no Senhor. O pecado, porém, nasce quando a pessoa cede à tentação e permite que o desejo desenfreado controle suas ações. O caminho da vitória sobre a tentação passa por uma vigilância constante e uma busca contínua por santidade, sabendo que, em Cristo, temos a força para resistir ao pecado.
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RENÚNCIA NÃO É SACRIFÍCIO. O sacrifício perfeito já foi feito, na cruz, por Jesus. Ele levou sobre si os nossos pecados, dores e condenações. Nenhum outro sacrifício é necessário. Está consumado!
Mas RENUNCIAR é algo diferente. É um ato de soberania reconhecida. Quando abrimos mão de vontades, desejos ou caminhos próprios, não estamos pagando um preço, estamos confessando com a vida que Jesus é o nosso Senhor.
RENÚNCIA É A ASSINATURA DIÁRIA DE UM CORAÇÃO QUE JÁ FOI CONQUISTADO. É dizer “não” para o mundo, para a carne, para o ego… e “sim” para a vontade do Rei.
Jesus mesmo disse: “Se alguém quer vir após mim, NEGUE-SE a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mateus 16:24). ISSO NÃO É AUTOPUNIÇÃO. É um ato de liberdade! Liberdade de quem foi alcançado pela graça e agora escolhe obedecer.
Sacrifícios exigem sangue. RENÚNCIAS EXIGEM CONVICÇÃO. E só renuncia de verdade quem já entendeu que Cristo é mais valioso do que tudo aquilo que precisa ser deixado para trás.
RENUNCIAR NÃO NOS SALVA… MAS REVELA QUEM DE FATO NOS SALVOU.

FÁBIO CASTRO