sábado, 19 de agosto de 2023


 



1. Gálatas 5.19–21

Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.

Paulo lista pecados graves que os legalistas condenariam (prostituição, lascívia, feitiçarias etc.), mas, em seguida, cita os próprios pecados (inimizades, porfias, ciúmes etc.) dos quais eles eram culpados (v. 15).

Não herdarão o reino de Deus” É Uma das oito ocorrências da expressão “reino de Deus” nas epístolas de Paulo (também Rm 14.17; 1Co 4.20; 6.9, 10; 15.50; Cl 4.11; 2Ts 1.4; mas cf. “reino de Cristo e de Deus” em Ef 5.5). O ensino de Paulo é que aquele que não exibe as graças do Espírito (v. 22) em sua vida não terá parte no reino eterno de Deus.

2. Tiago 1.13–15

Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.

Há uma diferença importante entre os conceitos de “provar” e “tentar”. Deus prova as pessoas, mas nunca as tenta no sentido de seduzi-las ao pecado. No deserto, Jesus foi provado por Deus e tentado por Satanás. Há também uma diferença entre tentações que surgem de nossas próprias inclinações pecaminosas (internas) e tentações que vêm de fora (externas). Jesus, por ser livre do pecado original, foi tentado externamente, mas não internamente. A provação de nossa fé pode ser a oportunidade para as tentações surgirem, tanto internas como externas, mas as tentações nunca têm Deus como seu autor.

3. Gênesis 3.6

E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.

O sofrimento é experimentado mesmo a um ponto de grande satisfação para a mulher: o nascimento de seus filhos. Não obstante, em seu papel de dar à luz e suscitar filhos da promessa em Jesus Cristo, a mulher é privilegiada, por participar do plano de Deus para a criação de um povo para ele (v. 15; cf. 1Tm 2.15).

A frase “ele te governará” e a enunciação paralela em 4.7 sugerem que seu desejo é dominar.

A ordenança do matrimônio continua, mas é frustrada pela batalha dos sexos. 

A harmonia, a intimidade e a relação matrimonial complementar pré-Queda (2.21-24 e notas) são corrompidas pelo pecado e prejudicadas tanto pelo domínio como pela submissão imposta. A restauração dessa relação toma lugar através da nova vida em Cristo (Ef 5.22-33).

4. Romanos 6.12–14

Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros,  a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.

Visto que o reino do pecado foi destruído, todas as tentativas da parte do pecado para recuperar o domínio pode e deve ser resistida. O corpo (v. 13), antes governado por desejos pecaminosos, não deve mais ser rendido ao pecado.

Paulo vê que o segredo da santificação reside em entregar todo o ser a Deus, do que resulta o oferecimento das várias partes do corpo a ele em devoção como sacerdotes (12.1) e em lealdade como guerreiros (o termo “instrumentos” tem conotação militar, “armas, armadura”; 13.12; 2Co 6.7; 10.4; Ef 6.10-20).

Tudo isso deve ser feito com uma percepção consciente e como uma expressão deliberada de nossa nova identidade em Cristo e de nossa participação em sua vida de ressurreição por meio do Espírito Santo.

O pecado não terá domínio sobre vós” é uma afirmação indicativa — ou seja, uma afirmação do que já é verdadeiro a respeito do cristão genuíno —, e não um imperativo ou uma exortação. 

Quando Paulo afirma “não estais debaixo da lei, e sim da graça” não está dizendo que o crente é livre da obrigação de guardar as exigências da lei (13.8-10; 12.1-2). Em vez disso, Paulo diz que, como a posição do crente diante de Deus se fundamenta na justiça de Cristo, e não em sua observância da lei, o princípio controlador na vida do crente é o reino da graça, que o liberta do reino do pecado (5.21) e o transforma na semelhança de Cristo.

5. Colossenses 3.5–6

Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência].

Fazei, pois, morrer” é o primeiro de uma série de imperativos que prosseguem até 4.6. Embora rejeite o ascetismo legalista, Paulo exorta os crentes a se tornarem, na prática, o que já são em tese: mortos para o pecado e vivos para Deus (Rm 6.1-14). Há uma maneira de viver que é incompatível com a vida em Cristo, e Paulo requer afastamento radical e rigoroso

da velha vida. No v. 5, ele lista cinco ações pecaminosas, das quais quatro têm a ver com sexo, e a quinta é avareza. No v. 8, ele lista mais cinco, e todas têm a ver com ira e linguagem abusiva.

6. Romanos 3.9-12

Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.

Apesar do privilégio de receber os oráculos de Deus, os judeus (“temos nós qualquer vantagem”) se uniram aos gentios em rebelião contra Deus e em responsabilidade por sua condenação (2.9; cf. 3.22, 23; Ef 2.1-3).

Como está escrito” é a expressão comum no Novo Testamento quando se apela a

autoridade da Escritura (1.17; 3.3). Aqui, Paulo compila uma série de passagens do Antigo Testamento (Sl 14.1-3; 5.9; 36.1; 140.3; 10.7; Pv 1.16; Is 59.7, 8) que, consideradas em conjunto, enfatizam a pecaminosidade humana, bem como a depravação e a condenação de toda a humanidade.

7. 1 João 3.4-6

Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei. Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado. Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu.

O contraste básico entre luz e trevas, entre filhos de Deus e do mundo, agora é explicado como um contraste entre aqueles que pecam e aqueles que não pecam. Jesus era sem pecado; além disso, ele veio para remover o pecado (v. 5; Jo 1.29). O novo nascimento coloca uma pessoa irrevogavelmente em oposição ao pecado, e, como a semente da nova vida “permanece” nessa pessoa (v. 9; cf. Jo 10.28, 29), a derrota final da corrupção e da morte é inevitável para ela (cf. Rm 6.8, 9). Esse é um dos sentidos em que ninguém que está em Cristo “vive pecando”; porque essa derrota final é certa, o pecado não define a existência do crente, ainda que, até à sua glorificação, ele tenha de lidar com o pecado. João aborda esse aspecto absoluto de ser nascido de novo e fala de acordo com isso. Ele não está negando que o pecado e a morte tenham influência até o fim (1Co 15.26; Ap 20.14). João diz claramente que, nesta vida, ninguém pode ser sem pecado (1.8).

Embora o Antigo Testamento não seja explicitamente citado em 1 João, sua autoridade é pressuposta. Especificamente, a lei moral, resumida na lei do amor, ainda é a norma para o povo de Deus (Rm 13.8-10; cf. 19.18). “Transgressão da lei” é desobediência a essa lei.

em “vive pecando”, o tempo presente do grego sugere um comportamento que é característico ou habitual, ou seja, pecado persistente e impenitente.

Dessa maneira, Joao reconhece, mas não desculpa, a possibilidade de haver pecado ocasional

na vida do crente. Outra possibilidade é que Joao tenha em mente o pecado específico de apostasia dos últimos dias, mencionado em 2.19 (cf. também 5.16-18). Se isso é verdade, João quer dizer que o verdadeiro crente não abandonará totalmente sua fé. Ver Introdução: Assuntos Especiais.

8. Romanos 5.12–15

Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir. Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.

O “portanto” de Paulo (v. 12) indica que as afirmações seguintes se conectam, em sua mente, com o que precede, de modo que a comparação e o contraste que ele traça entre Adão e Cristo correspondem à sua elaboração teológica sobre o que já foi dito. A ênfase de Paulo em “um só homem” em toda a passagem (vv. 12, 15-17, 19) indica que ele entendia tanto Adão como Cristo como indivíduos históricos que agiram representativamente como líderes de aliança em prol de muitos outros. No caso de Adão, o foco da atenção está em “uma só ofensa” (vv. 16, 18) pela qual todos os seus descendentes naturais “se tornaram pecadores” (v. 19). Eles tiveram solidariedade com Adão como seu representante diante de Deus. Portanto, quando Adão pecou, seu pecado foi contado ou imputado a todos eles. Dessa maneira, eles se tornaram pecadores.

Aqui Paulo começa sua comparação, a qual só é concluída nos vv. 18-21. A comparação é interrompida por uma meditação que se estende até o v. 17.

A morte não é natural à humanidade; é o resultado direto do pecado (Gn 2.17).

O reino universal da morte é a consequência do pecado. Toda a humanidade (exceto Cristo) estava envolvida com Adão em seu ato de pecar, em virtude de imputação. Ele nos representava diante do Senhor no Éden, e a culpa em que Adão incorreu foi imputada a seus descendentes — declarada ou colocada em nossa conta —, de modo que nascemos culpados mesmo antes de cometermos qualquer ato de pecado pessoal.

Todos pecaram no pecado de Adão. Ver nota teológica “Depravação Humana”, na p. 889.

Adão transgrediu uma proibição específica no Éden, e no Sinai Deus deu

novamente muitos mandamentos específicos por meio de Moisés. Entre o Éden e o Sinai, todas as pessoas estavam sujeitas à morte, mesmo antes de a lei de Moisés ser entregue, mostrando que o status delas como pecadoras e sua suscetibilidade à punição do pecado baseavam-se na transgressão de Adão e em sua imputação a elas.

Adão, “o qual prefigurava aquele que havia devir“, o primeiro homem, foi designado por Deus como o cabeça de toda a humanidade (exceto Cristo), e seu pecado perdeu a justiça em favor

de todos aqueles que ele representava (“todos os homens”, vv. 12, 18; e os “muitos”, vv. 15, 19). Da mesma maneira, Deus tornou Cristo o cabeça representativo de uma nova humanidade, de modo que sua obediência até à morte pudesse ganhar a justificação

deles. Inerente nesse ensino, está o pensamento de que a restauração provida na salvação deve seguir o padrão da constituição original da humanidade diante de Deus, mas de uma maneira segundo a qual Cristo é bem-sucedido naquilo em que Adão fracassou (1Co 15.45-49; Hb 2.14-18). 

Não é assim o dom gratuito como a ofensa” Paulo explicita o contraste entre Cristo e Adão nos vv. 15-17. Não somente os atos dos dois homens são contraditórios, como também a graça da obra de Cristo é entendida como maior do que o pecado, o julgamento e a condenação de Adão, na maneira como traz justificação, justiça e vida para as almas arruinadas (“muito mais”, vv. 15, 17).

9. 2 Coríntios 5.21

Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.

Esse versículo, um resumo importante da mensagem do evangelho, explica como Deus imputou nosso pecado a Cristo. Como juiz, Deus atribuiu a responsabilidade de nosso pecado a Cristo, tornando possível que ele recebesse justamente a punição que merecemos pelo pecado (Is 53.6; 1Pe 2.24). Esse versículo mostra que Cristo foi nosso substituto, aceitando a penalidade do pecado em nosso lugar. Ver nota teológica “A Impecabilidade de Cristo”, na p. 2203.

Deus não somente imputou nosso pecado a Cristo (“para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”). Também imputou a perfeita justiça de Cristo a nós (ou seja, ele a considerou pertencente a nós – Fp 3.9). Essa imputação precede a realização da justiça de Deus em nosso caráter moral por meio da santificação. Todo cristão possui legalmente a perfeita justiça de Cristo imputada por Deus e recebida somente pela fé.

10. 1 João 1.7–9

Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

Como Hebreus 9.22 indica, “sem derramamento de sangue, não há remissão”. O derramamento do sangue de Cristo foi um sacrifício vicário voluntário de valor infinito para os eleitos. Pagou totalmente a penalidade do pecado (Hb 9.27, 28). Aqueles que verdadeiramente andam “na luz” (que receberam a luz da verdadeira revelação de Deus sobre Cristo e sua obra) são os que se beneficiam do sacrifício de Cristo.

O perdão de Deus é dado assim que admitimos nossa necessidade dele, não com base em quaisquer atos que tenhamos praticado para merecê-lo, mas tão somente por causa de sua graça. O dom gratuito do perdão traz consigo a purificação da injustiça.

Deus nos aceita como justos porque nos imputa a justiça de Cristo. Ou seja, a própria justiça de Cristo — seu perfeito cumprimento de todas as exigências do Senhor — é lançada em nossa conta quando descansamos somente em Jesus para a salvação.




FONTE: https://ministeriofiel.com.br/artigos/10-versiculos-chave-da-biblia-sobre-o-pecado/


AMANTE NUNCA SERÁ PRESENTE DE DEUS!



O adultério é um pecado. Quem pratica esse ato está se opondo à vontade de Deus. Adulterar significa quebrar o voto que é feito durante o casamento, infidelidade.

Quem adultera está desobedecendo um mandamento de Deus. Quando duas pessoas se unem em matrimônio, não fazem isso apenas perante os homens, mas perante Deus.

"Não adulterarás.


Mas o homem que comete adultério
não tem juízo;
todo aquele que assim procede
a si mesmo se destrói.


"Vocês ouviram o que foi dito: 'Não adulterarás'. Mas eu digo: Qualquer que olhar para uma mulher e desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.


Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.


"Não se deite com a mulher do seu próximo, contaminando-se com ela.


O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros.


Pois os lábios da mulher imoral
destilam mel,
sua voz é mais suave que o azeite; mas no final é amarga como fel,
afiada como uma espada de dois gumes. Os seus pés descem para a morte;
os seus passos conduzem diretamente
para a sepultura. Ela nem percebe que anda
por caminhos tortuosos
e não enxerga a vereda da vida. Agora, então, meu filho, ouça-me;
não se desvie das minhas palavras. Fique longe dessa mulher;
não se aproxime da porta de sua casa, para que você não entregue aos outros
o seu vigor
nem a sua vida a algum homem cruel,


Mas eu digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério.


Ele respondeu: "Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela. E, se ela se divorciar de seu marido e se casar com outro homem, estará cometendo adultério".


"Se um homem cometer adultério com a mulher de outro homem, com a mulher do seu próximo, tanto o adúltero quanto a adúltera terão que ser executados.


Gazela amorosa, corça graciosa;
que os seios de sua esposa
sempre o fartem de prazer,
e sempre o embriaguem os carinhos dela. Por que, meu filho, ser desencaminhado
pela mulher imoral?
Por que abraçar o seio de uma leviana?


"Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada estará cometendo adultério.


e disseram a Jesus: "Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério. Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz?" Eles estavam usando essa pergunta como armadilha, a fim de terem uma base para acusá-lo.
Mas Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo. Visto que continuavam a interrogá-lo, ele se levantou e lhes disse: "Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela". Inclinou-se novamente e continuou escrevendo no chão. Os que o ouviram foram saindo, um de cada vez, começando pelos mais velhos. Jesus ficou só, com a mulher em pé diante dele. Então Jesus pôs-se em pé e perguntou-lhe: "Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?" "Ninguém, Senhor", disse ela.
Declarou Jesus: "Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado".


Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus.


Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias.


Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.


Dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua imoralidade sexual, mas ela não quer se arrepender. Por isso, vou fazê-la adoecer e trarei grande sofrimento aos que cometem adultério com ela, a não ser que se arrependam das obras que ela pratica.


Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo.


POR FAVOR, COMPARTILHE ESTA MENSAGEM COM TODOS(AS) QUE VOCÊ CONHECE. OBRIGADO.





 


Um dia, um menino entrou em sua casa batendo comos pés no chão e gritando de aborrecimento.
Seu pai o chamou, o menino continuou a dizer, irritado:
"PAI! JURO QUE TENHO MUITA RAIVA! O Pedro NÃO deveria ter feito isso comigo, então, espero que tudo dê errado para ele! ODEIO-O!"
Seu pai, um homem muito sábio, ouviu com calma o filho, o qual continuou dizendo:
"Imagine que ele me humilhou na frente dos meus amigos. EU NÃO ACEITO ISSO!
Espero que ele fique doente, para não ir mais à escola."
O pai continuou ouvindo; Foi até a um canto da garagem da casa, onde pegou um saco cheio de carvão que levou para o fundo do jardim e, propôs ao filho o seguinte:
- "Você vê aquela camisa branca no varal?"
Fica com a ideia de que é o Pedro e cada pedaço de carvão que está neste saco é um mau pensamento seu que se dirige a ele.
JOGUE TODO O CARVÃO DO SACO, ATÉ A ÚLTIMA PEÇA.
Volto mais tarde para ver como ficou."
O menino tomou isso como um jogo e começou a jogar o carvão, mas como o varal estava longe, poucos carvões atingiram a camisa.
Quando o pai voltou, perguntou:
- Filho, COMO VOCÊ ESTÁ SE SENTINDO?
- Cansado, mas melhor pai! Olha, eu acertei uns pedaços de carvão na camisa.
O pai pegou o menino pela mão e disse:
- Venha comigo, quero te mostrar uma coisa.
Ele o colocou na frente de um espelho no qual ele podia ver todo o seu corpo.
QUE SUSTO! Ele estava todo manchado e apenas seus dentes e olhos eram visíveis.
Nesse momento o pai disse:
- "filho, como você pode ver, a camisa está um pouco suja, mas NÃO é comparável ao quão sujo você está."
O mal que desejamos aos outros volta para nós e se multiplica em nós.
Por mais que você queira ou possa atrapalhar a vida de alguém com seus pensamentos, o resíduo e a sujeira sempre ficam em você.
- CUIDE DOS SEUS PENSAMENTOS, porque eles se tornam palavras.
- CUIDADO COM SUAS PALAVRAS, pois elas se tornam ações.
- CUIDE DAS SUAS AÇÕES, pois elas se tornam hábitos.
- CUIDE DOS SEUS HÁBITOS, pois eles moldam o seu caráter.
- E CUIDE DO SEU CARÁTER, POIS SEU DESTINO VAI DEPENDER DELE.
A.D


 

 



A Parábola da Ovelha Perdida



A Parábola da Ovelha Perdida é uma das parábolas de Jesus que fala sobre o maravilhoso amor de Deus. Essa parábola está registrada nos Evangelhos de Mateus e Lucas (Mateus 18:12-14; Lucas 15:4-7). Um estudo da Parábola da Ovelha Perdida mostra como o próprio Deus busca ativamente o pecador e se alegra quando o resgata.

Na Parábola da Ovelha Perdida Jesus fala sobre um pastor que possui cem ovelhas. Mas uma dessas ovelhas acaba se perdendo. Então ele deixa no deserto as noventa e nove ovelhas e vai em busca da única ovelha perdida. Ele não para, não desiste até encontrá-la.

Quando o pastor encontra a ovelha perdida ele a coloca sobre seus ombros com grande alegria. Ao chegar em casa, o pastor convoca seus amidos e vizinhos e diz a eles para que se alegrem juntamente com ele por ter encontrada a ovelha perdida. Jesus termina a parábola dizendo: “Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”
(Lucas 15:4-7).

Contexto e explicação da Parábola da Ovelha Perdida

Como já foi dito, a Parábola da Ovelha Perdida pode ser encontrada nos Evangelhos de Mateus e Lucas. Basicamente os dois relatos são idênticos, embora seja possível classificar o texto de Mateus como sendo um paralelo abreviado comparado ao texto de Lucas.

Mas analisando os textos de Mateus e Lucas, o contexto histórico claramente parece indicar que Jesus contou essa parábola duas vezes. Isso significa que ele usou essa parábola em duas ocasiões diferentes e com propósitos diferentes em seu ministério terreno. Apesar disso, a mensagem principal da parábola permanece a mesma. Vejamos melhor a explicação da Parábola da Ovelha Perdida em cada um dos dois Evangelhos.

A Parábola da Ovelha Perdida no Evangelho de Mateus

No Evangelho de Mateus o contexto que prepara a introdução da Parábola da Ovelha Perdida é o ensino de Jesus de que Deus é um Pai amoroso. Ele cuida de seu rebanho; Ele coloca seus anjos e utiliza todos os meios necessários para fazer com que seus propósitos sejam concretizados.

Então em Mateus 18:1 os discípulos fazem a seguinte pergunta a Jesus: “Quem é o maior no reino dos céus?”. Para responder essa pergunta, Jesus colocou um menino no meio deles e disse: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18:3).

Na sequência Jesus advertiu os discípulos sobre o perigo de fazer com um dos pequeninos tropece ou mesmo desprezá-los de alguma forma. É nesse sentido que Jesus contou a Parábola da Ovelha Perdida. Seu objetivo era enfatizar que não é da vontade do Pai que “um só destes pequeninos se perca” (Mateus 18:14).

Embora Jesus tenha usado literalmente uma criança nesse contexto, isso serviu como ilustração de uma verdade espiritual muito importante. Isso significa que ao usar um menino, Jesus se referiu àqueles cuja fé mantém a simplicidade das crianças. Diante desse propósito, a Parábola da Ovelha Perdida em Mateus nos ensina que Deus, como um pastor que cuida de suas ovelhas, também busca e cuida daqueles que sãos seus. Ele não deixará que nenhum daqueles que lhe pertencem se perca.

A Parábola da Ovelha Perdida no Evangelho de Lucas

No Evangelho de Lucas o contexto da Parábola da Ovelha Perdida mostra uma situação em que Jesus havia sido cercado por publicanos e pecadores que se reuniram em torno dele para ouvi-lo. Os publicanos eram judeus que trabalhavam para o Império Romano como coletores de impostos.

Os judeus da época consideravam os publicanos como traidores que extorquiam os próprios irmãos. Já os chamados “pecadores” eram todas as demais pessoas marginalizadas moralmente e de má reputação. Essas pessoas não viviam conforme as normas estabelecidas pelos rabinos; por isso acabavam excluídas da sociedade judaica pelos líderes religiosos. O povo judeu era aconselhado a não ter qualquer contato com essas pessoas, e muito menos comer com elas.

Entretanto, Jesus frequentemente estava acompanhado dessas pessoas; inclusive ele se assentava à mesa com elas (Lucas 5:27-29). Jesus até escolheu Mateus, um coletor de impostos, para ser um dos seus doze apóstolos. Tais coisas faziam com que os fariseus e os escribas se escandalizassem e murmurassem.

Eles não conseguiam enxergar o verdadeiro propósito pela qual o Filho de Deus veio ao mundo, a saber, buscar e salvar o perdido. Então com o intuito de expor o comportamento reprovável e injusto dos religiosos, e ao mesmo tempo mais uma vez lhes oferecer a oportunidade de converter-se de tal perversidade, Jesus contou três parábolas. Foram elas: a Parábola da Ovelha Perdida, a Parábola da Dracma Perdida e a Parábola do Filho Pródigo.

A explicação da Parábola da Ovelha Perdida

Presenciar pastores apascentando ovelhas era algo corriqueiro e familiar naquele tempo. Isso significa que na Parábola da Ovelha Perdida mais uma vez Jesus usou uma prática muito comum para compor sua história e transmitir o seu ensino.

Então os ouvintes de Jesus estavam bem habituados com a cena descrita por por Ele. Além disso, todos eles, principalmente os fariseus e os escribas, conheciam muito bem as passagens do Antigo Testamento que mostram Deus como o Pastor de suas ovelhas (cf. Salmos 23:1; Isaías 40:11; Ezequiel 34:15,16).

Jesus começou a Parábola da Ovelha Perdida perguntando: “Qual de vocês, se tiver cem ovelhas e tiver perdido uma delas, não vai em busca da ovelha perdida?” (Lucas 15:4). Nessa pergunta Jesus ensina que todo pastor bom e zeloso, necessariamente buscará a ovelha perdida. Ele agirá dessa forma mesmo que isso implique em deixar as outras noventa e nove ovelhas enquanto busca uma única ovelha desgarrada.

Na sequência da parábola Jesus faz questão de descrever a alegria do pastor ao encontrar sua ovelha perdida (Lucas 15:5,6). Ele reúne seus amigos e vizinhos para juntos festejarem. Essa cena é a que prepara a lição principal da parábola que indica que há uma grande festa no céu quando um pecador perdido é encontrado (Lucas 15:7). Essa alegria é resultante da busca e do cuidado providencial do Bom Pastor.

Sobre isso, o próprio Jesus com suas palavras e sua obra revelou o tamanho desse cuidado. No Evangelho de João lemos a seguinte declaração do Senhor Jesus: Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10:11).

Quem são as noventa e nove ovelhas?

Em Lucas 15:7 o Senhor Jesus diz: “Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”. Os estudiosos consideram essa declaração difícil de interpretar.

Perceba que nas palavras de Jesus as noventa e nove ovelhas representam pessoas justas que não precisam de arrependimento. Então quem seriam essas pessoas? Existem diferentes interpretações que tentam responder essa pergunta. Citaremos aqui as duas principais:

  1. A primeira interpretação considera que os noventa e nove justos são aquelas pessoas que verdadeiramente fazem a vontade de Deus e seguem seus mandamentos. Também há alegria no céu pela conduta de vida dessas pessoas. No entanto, quando um pecador se arrepende, então a alegria é ainda maior. É como uma ovelha desgarrada que foi recuperada, uma dracma perdida que foi encontrada e um filho perdido que retornou à casa do pai.

  2. A segunda interpretação considera que os noventa e nove justos são pessoas que apenas possuem aparência de justiça. Em outras palavras, elas são pessoas justas a seus próprios olhos e por isso elas pensam não precisar de arrependimento. Isso porque alguém que se julga justo obviamente não deve ter nada do que se arrepender.

Embora as duas interpretações sejam boas e demonstram verdades confirmadas pelas Escrituras, a segunda interpretação é aquela que mais se harmoniza ao contexto da Parábola da Ovelha Perdida no Evangelho de Lucas. Quando Jesus contou essa parábola ele estava junto dos miseráveis pecadores que o cercavam para ouvir suas palavras. Enquanto isso ali também estavam alguns representantes dos religiosos, que se orgulhavam em cumprir a Lei. Essas pessoas se consideravam justas e murmuravam diante da atitude de Jesus.

Sob esse aspecto parece claro que Jesus estava falando dos fariseus e dos escribas, juntamente daqueles que os seguiam. Portanto, provavelmente os noventa e nove justos representam os murmuradores que confiavam em suas próprias obras.

Aqui vale lembrar que antes disso Jesus já havia sido censurado pelos fariseus por se ajuntar com pessoas reprováveis. Mas o Senhor Jesus sempre deixou claro que Ele não veio chamar os justos ao arrependimento, mas, sim, os pecadores (Lucas 5:30-32). Através de uma parábola, em outra ocasião Jesus também repreendeu algumas pessoas que pensavam ser justas, confiavam em si mesmas e desprezavam os outros (Lucas 18:9).

Mas independentemente da interpretação adotada, o importante é entender que a ênfase da Parábola da Ovelha Perdida está justamente na ovelha que se perdeu, foi buscada, encontrada e celebrada. Isso significa que a mensagem de Jesus nessa parábola demonstra que se um pastor humano deixa as noventa e nove ovelhas para buscar uma única que se perdeu, o que se pode esperar então do Bom Pastor, que dá sua vida pelas ovelhas? Ele certamente buscará e resgatará o pecador perdido.

Lições da Parábola da Ovelha Perdida

A Parábola da Ovelha Perdida ensina muitas lições de extrema importância para a vida cristã. Em primeiro lugar, a parábola ensina que uma única pessoa já faz falta. Muitas vezes estamos acostumados a situações em que fatalmente pensamos que um a mais ou um a menos não faz diferença.

Isso acontece porque humanamente estamos propensos a olhar muito mais para as noventa e nove ovelhas do que para uma única ovelha que ficou desgarrada. Mas felizmente o Bom Pastor não age dessa maneira. Para Ele, uma única ovelha já faz falta, pois nenhuma de suas ovelhas poderá ficar definitivamente perdida (João 10:28).

Em segundo lugar, a Parábola da Ovelha Perdida ensina que o pastor busca suas ovelhas. Quem já viu alguma vez um rebanho de ovelhas e se atentou ao comportamento delas, sabe o quão limitadas elas são em todos os sentidos. As ovelhas são completamente dependentes do pastor que as apascenta. É por isso que o pastor de ovelhas sempre está atento a qualquer problema que possa ocorrer com seu rebanho. Ele se compromete a proteger o rebanho de qualquer imprevisto.

Da mesma forma Cristo, como um pastor, vai à procura do homem que é totalmente incapaz de fazer qualquer coisa por si mesmo. É o pastor que vai em busca da ovelha, e não a ovelha que vai em busca do pastor. A salvação é obra da soberana graça divina! Deus é quem vai em busca do homem, não o homem quem vai em busca de Deus.

O homem por si só, mesmo pensando consigo possuir muitas habilidades e capacidades, não possui qualquer condição de encontrar o caminho para o aprisco da salvação. Sozinha a ovelha perdida nunca teria sido encontrada! De igual modo, Deus encontra o pecador que está perdido no pecado e que sozinho nunca conseguirá escapar de cair no abismo.

Os homens passam suas vidas buscando alento em muitas coisas. Alguns buscam em religiões; outros em bens materiais; e outros em status e fama ou qualquer outra coisa que possa satisfazê-los. Porém, quando o pecador é resgatado de sua perdição e se sente acolhido nos braços do Bom Pastor, não resta outra coisa a ele a não ser admitir que não foi ele quem encontrou a Cristo, mas Cristo foi quem o encontrou.

Em terceiro lugar, a Parábola da Ovelha Perdida ensina que devemos aprender com a atitude do Bom Pastor. Diante dos perdidos, podemos adotar diferentes atitudes. Podemos odiá-los, podemos ser indiferentes a eles, podemos recebê-los caso venham até nós, ou, finalmente, podemos buscá-los.

Consequentemente, a Parábola da Ovelha Perdida também nos exorta sobre o perigo de sermos como os fariseus e os escribas. Devemos nos doar pela tarefa de anunciar o Evangelho que encontra e restaura o perdido. Cristo não odiou os publicanos e os pecadores e nem mesmo foi indiferente a eles. Ao contrário disso, Jesus fez mais até do que apenas recebê-los bem. Na verdade muitas vezes Ele próprio é quem foi em busca dos perdidos e desprezados (Lucas 19:10; Mateus 14:14; 18:12-14; João 10:16).

A mensagem da Parábola da Ovelha Perdida nos convida a uma importante reflexão. Devemos constantemente perguntar a nós mesmos: Qual tem sido a nossa atitude para com os perdidos?



Fonte: https://estiloadoracao.com/parabola-da-ovelha-perdida/